A Triunfo

Perfil corporativo  

A Triunfo Participações e Investimentos é uma Companhia de concessão de serviços em infraestrutura, que atua nos segmentos de rodovias, portos, aeroportos e energia – essenciais ao desenvolvimento do Brasil. Sediada em São Paulo (SP), tem capital aberto e está listada na Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo (BM&FBovespa), na qual é identificada como TPIS3. A Companhia integra o Novo Mercado da BM&FBovespa, segmento composto por organizações que adotam os mais elevados padrões de governança.   G4-3   G4-5   G4-7

  

Capital acionário

(em 31/12/2014)

 

A Triunfo encerrou 2014 com 4.369 profissionais, distribuídos entre 13 unidades operacionais localizadas em oito unidades federativas brasileiras (veja mapa em "Empresas Triunfo").   G4-6   G4-8

 

As empresas nas quais a Triunfo tem participação compartilham dos valores e objetivos da Companhia, aplicando suas diretrizes na condução dos negócios e, especialmente, no relacionamento com a sociedade. Empenhadas em seu principal objetivo – a satisfação das expectativas de clientes e usuários –, essas empresas contribuem para o desenvolvimento sustentável do Brasil e fazem da Triunfo uma das companhias mais valorizadas do setor de infraestrutura.

  

 

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    +MUDANÇAS EM 2014
    • Por meio da controlada Tijoá, a Triunfo passou a operar a Usina Hidrelétrica Três Irmãos. Localizada em Andradina (SP), é a maior usina em operação no leito do Rio Tietê
    – saiba mais em "Empresas Triunfo".

    • A Triunfo iniciou o processo de aquisição da Transbrasiliana, concessionária de um trecho de 321,6 quilômetros da BR-153, localizado em São Paulo (SP).

    • A Triunfo e a América Latina Logística (ALL) descontinuaram o projeto de criação da produtora integrada de minério de ferro, Vetria Mineração, em Corumbá (MS)

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Histórico  

Empresas Triunfo  

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Rodovias

 

Triunfo Concebra

A Triunfo arrematou, em 2013, o lote composto pelas rodovias BR-060/153/262 – a maior concessão rodoviária brasileira. Os 1.176,5 quilômetros concedidos passam pelo Distrito Federal e pelos estados de Goiás e Minas Gerais, ligando Brasília (DF) a Betim (MG). A Triunfo Concebra é responsável por investir na recuperação, manutenção e conservação da rodovia em todo o trecho, além de oferecer socorro médico e mecânico aos usuários.

 

A BR-060 faz a ligação do extremo oeste do Mato Grosso do Sul com a capital federal
– formando um eixo de ligação regional entre Goiânia, Anápolis e Brasília. A BR-153 liga o estado do Pará com o Rio Grande do Sul e também conecta Goiás ao Triângulo Mineiro e à região norte de São Paulo. A BR-262 faz ligação interior-litoral, passando pelos estados de Mato Grosso, São Paulo, Minas Gerais e do Espírito Santo.

 

A Triunfo Concebra iniciou suas operações no dia 5 de setembro de 2014 e a arrecadação de pedágio iniciará após a duplicação de 10% do trecho (64,8 quilômetros), prevista para o segundo semestre de 2015. Em 2014, a empresa cumpriu a primeira etapa para melhoria das condições de uso das rodovias, com instalação de sinalização, defensas e material refletivo, entre
outras ações.

 

 

Infraestrutura

 

 

 

Triunfo Concepa

A Triunfo Concepa administra 121 quilômetros de rodovias na BR-290 e BR-116, no Rio Grande do Sul. Faz parte do trecho concedido a Free Way, considerada pelo segundo ano consecutivo a melhor autoestrada federal do país pelo Guia Quatro Rodas, da Editora Abril. A BR-290 é um dos principais corredores de ligação do Brasil com o Mercosul, em especial com o Uruguai e a Argentina. Pelo trecho administrado pela Triunfo Concepa trafegaram, em 2014, 40,2 milhões de veículos equivalentes.

 

Infraestrutura

Em 2014, a empresa entregou a primeira obra complementar da quarta faixa da Free Way, composta por duas alças de acesso junto ao trevo com a ERS-118, em Gravataí. A obra não fazia parte do contrato original, mas o projeto realizado pela Triunfo Concepa obteve a chancela da população e do poder concedente.

 

O contrato de concessão da Triunfo Concepa prevê a recuperação, o reforço, o monitoramento, o melhoramento, a manutenção, a conservação e a operação das rodovias, mediante a cobrança de pedágio.

  

 

Concer

A Concer foi uma das pioneiras na gestão de rodovias no Brasil, participando do programa de concessões rodoviárias lançado pelo Governo Federal em 1995. Está sob sua administração um trecho de 180 quilômetros de pistas duplas da BR-040, ligando a cidade de Juiz de Fora, em Minas Gerais, à capital do Rio de Janeiro, passando por nove municípios. Trata-se do principal corredor rodoviário entre os dois estados, que são a segunda e a terceira maiores economias do Brasil. Em 2014, 31,2 milhões de veículos circularam pelo trecho administrado pela Concer.

 

A edição 2014/2015 do Guia Rodoviário 4 Rodas destacou a BR-040 entre as 10 melhores rodovias federais do Brasil. O contrato de concessão, celebrado em 1995, tem prazo de 25 anos e prevê a recuperação, o reforço, o monitoramento, o melhoramento, a manutenção, a conservação, a operação e a exploração da rodovia mediante a cobrança de pedágio. A Triunfo possui uma participação de 62,5% na Concer, sendo os 37,5% restantes divididos entre a Construcap-CCPS Engenharia e Comércio S.A., CMSA Participações S.A. e CCI Concessões Ltda.

 

A Nova Subida da Serra (NSS) é a principal obra em andamento sob responsabilidade da Concer. O projeto prevê a construção de pistas com aproximadamente 20 quilômetros de extensão que substituirão a atual Rio-Petrópolis, trecho da BR-040 em operação desde 1928. A obra se fez necessária porque a rodovia apresenta um traçado sinuoso, sem acostamento e que já não comporta o crescente volume de tráfego.

 

Em 2014 foram concluídas a nova praça de pedágio de Duque de Caxias e os novos acessos a Xerém (distrito de Duque de Caxias). O lote mais complexo da Nova Subida da Serra é a escavação do maior túnel rodoviário do Brasil, com 4,6 quilômetros de comprimento e que está sendo aberto simultaneamente por quatro frentes de escavação.

 

 

Triunfo Econorte

Constituída em 1997, a partir do Programa de Concessão de Rodovias coordenado pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Estado do Paraná (DER/PR), a Triunfo Econorte administra uma malha rodoviária de 341 quilômetros, distribuídos em cinco trechos: BR-369, BR-153, PR-323, PR-445 e PR-090. São 289,8 quilômetros de pistas simples e 50,9 quilômetros de pistas duplas. Ao todo, 15,6 milhões de veículos-equivalentes passaram por elas em 2014.

 

A malha rodoviária da Triunfo Econorte liga 15 municípios do norte do Paraná. A região é considerada estratégica por abranger os eixos viários que servem como as principais rotas de entrada e saída, tanto do Paraná quanto de São Paulo. Essas rodovias são utilizadas também como alternativas viáveis para escoar safras de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul em direção aos portos do Sul do país.

 

 

Triunfo Transbrasiliana

A Triunfo firmou contrato, em 16 de setembro de 2014, para aquisição de 100% das cotas da empresa BR Vias Holding TBR S.A, detentora de 100% do capital social da Transbrasiliana Concessionária de Rodovia S.A. O trecho adquirido formará um importante corredor rodoviário com extensão de 1,84 mil quilômetros, integrando as concessões da Triunfo Concebra e
Triunfo Econorte.

 

 

Empresas de serviços

 

A Triunfo possui três empresas que prestam serviços relacionados às concessionárias, como manutenção da rodovia, socorro mecânico e reboque de veículos, serviço médico-hospitalar e resgate. A Rio Bonito Serviços de Apoio Rodoviário Ltda. (com participação de 62,5% da Triunfo) presta serviços nos estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro. A Rio Guaíba Serviços Rodoviários Ltda. (100% detida pela Triunfo) atua no Rio Grande do Sul. Já a Rio Tibagi Serviços de Operações e de Apoio Rodoviários Ltda. (100% detida pela Triunfo) trabalha no
estado do Paraná.

 

 

Contexto do setor rodoviário no Brasil

 

O segmento de concessões rodoviárias ganhou destaque em função da retomada das licitações tanto pelo Governo Federal quanto pelos estaduais. De acordo com a Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), a extensão das estradas com tráfego pedagiado aumentou 67,8% nos últimos dez anos, alcançando 16.587 quilômetros, operados por 54 concessionárias.

 

 

Energia

 

Triunfo Rio Canoas

 

Constituída em 2010, a empresa é a responsável pela construção e pela operação da Usina Hidrelétrica Garibaldi, localizada entre os municípios de Cerro Negro e Abdon Batista, em Santa Catarina. Com capacidade instalada de 191,9 MW e produção assegurada de 727,9 GWh por ano, a usina poderá ser explorada pela Triunfo Rio Canoas até 2045, quando vence a concessão. A Triunfo possui 100% do capital da empresa.   EU1   EU10

 

Um total de 70% da produção de energia de Garibaldi – a partir da data prevista para sua entrada em operação, no dia 1º de janeiro de 2015 – já está vendido. Como a obra transcorreu à frente do cronograma, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou o início da operação comercial da usina a partir de setembro de 2013, 13 meses antes do previsto. Dessa forma, a Rio Canoas passou a ter a possibilidade de vender 100% da energia gerada até a data inicialmente programada.

 

 

Triunfo Rio Verde

 

A Triunfo Rio Verde detém a concessão da Usina Hidrelétrica de Salto (UHE Salto), localizada entre os municípios de Itarumã e Caçu, em Goiás. Em operação comercial desde 2010, a usina tem 116 MW de potência instalada, a usina assegura uma produção de 593,9 GWh por ano
– sendo que a totalidade dessa energia já está negociada até 2026. O investimento total na obra, levando em conta a construção e a entrada em operação, foi de aproximadamente
R$ 540 milhões.   EU1   EU10

 

 

 

 

Tijoá

 

Constituída em agosto de 2014 em parceria com a Furnas - Centrais Elétricas S.A., a Tijoá é responsável pela operação e manutenção da Usina Hidrelétrica Três Irmãos, localizada na bacia do Rio Tietê, no município de Andradina (SP). O prazo de concessão é de 30 anos, contados a partir de outubro de 2014.

 

A usina, com capacidade instalada de 807,5 MW, foi a primeira a ser leiloada nos termos da Lei nº 12.783/13. A norma, entre outras determinações, estabelece que cotas de garantia física de energia e potência sejam alocadas aos distribuidores de energia elétrica do Sistema Interligado Nacional (SIN). A garantia física da UHE Três Irmãos é de 217,5 MW médios.   EU1   EU10

 

    +Triunfo Negócios de Energia
    A Triunfo Negócios de Energia é uma trading de energia elétrica, que comercializa tanto energia convencional quanto proveniente de fontes alternativas. Também atua como prestadora de serviços no âmbito do setor elétrico brasileiro. Para consumidores livres, presta assessoria regulatória, análise de contratos e contratação de energia, entre outros serviços. No segmento de geração, além de assessoria, também oferece serviços de representação junto aos órgãos reguladores, como a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

  

Contexto do setor elétrico no Brasil

 

Em 2014 a capacidade instalada de geração de energia no Brasil alcançou 131,1 mil megawatts (MW), segundo a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). No país, o mercado de geração de energia elétrica é regulado e integrado. O desenvolvimento de projetos e o uso e a venda de energia podem ser conduzidos pelo Governo Federal ou por terceiros, por meio da outorga de concessões, permissões ou autorizações. Nos últimos anos o governo tem adotado medidas para incentivar o investimento privado e estrangeiro, ampliando a concorrência e diminuindo a participação de concessionárias controladas pelo poder público. Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), em 2014 o consumo de carga de energia elétrica no Brasil subiu 3,7% em relação ao ano anterior.

 

   

Portos

 

Portonave

Sediada em Navegantes, no Vale do Itajaí, em Santa Catarina, a Portonave S/A – Terminais Portuários de Navegantes opera há sete anos um dos mais modernos terminais portuários do Brasil, localizado na margem esquerda do Rio Itajaí-Açu. É a segunda maior empresa do Sul do país no setor de transporte e logística, considerando a receita bruta, de acordo com o ranking divulgado em 2014 pela Revista Amanhã, em parceria com a PwC – PricewaterhouseCoopers. A empresa, que empregava cerca de 1 mil profissionais ao final de 2014,  foi o terminal portuário mais bem colocado nesse ranking.

 

A Portonave detém a Teconnave – empresa que presta serviços focados em retroárea e armazenagem – e a Iceport - Terminal Frigorífico de Navegantes S/A, que tem capacidade para 16 mil posições pallets e realiza, além do armazenamento, o manuseio e a consolidação de
carga congelada.

 

 

Infraestrutura

 

A Portonave responde por 44,5% da movimentação de cargas em contêineres de Santa Catarina, estado reconhecido pelo perfil econômico diversificado. O terminal portuário foi concebido para realizar o escoamento da produção das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil, além de outros países da América do Sul. A empresa tem seu capital acionário dividido em duas partes idênticas, pertencentes à Triunfo e à Bakmoon Investment Inc.

 

 

Composição acionária

 

O aporte inicial para implantar a Portonave, de R$ 450 milhões (valores de 2007), vem sendo acrescido de novos investimentos ao longo dos anos. Em 2014 foram iniciadas as obras de expansão do Terminal Portuário de Navegantes, que devem ser concluídas em 2015. Com a obra, a empresa dobrará a capacidade estática do pátio, de 15 mil para 30 mil TEUs (unidade de medida equivalente a um contêiner de 20 pés).

 

 

Portonaus

 

Projetada para operar um terminal portuário focado em modernas soluções logísticas de apoio à indústria e ao comércio da Região Norte, a Portonaus, empresa 100% Triunfo, tornou-se proprietária, em 2012, da área e da autorização para a exploração do terminal localizado na margem esquerda do Rio Negro, em Manaus (AM). 

 

 

Contexto do setor portuário no Brasil

 

Responsável por mais de 90% das exportações do país, o setor portuário brasileiro é formado por 37 portos organizados, entre marítimos e fluviais, e outros 128 terminais de uso privativo (TUPs) de acordo com a Secretaria de Portos da Presidência da República (SEP/PR). Ao todo, em 2014, esse sistema movimentou 929 milhões de toneladas, um incremento de 4% em relação a 2013, conforme dados da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). Desse total, 349 milhões de toneladas foram movimentadas em portos organizados e 620 milhões em TUPs. 

 

 

 

 

Aeroportos

 

Aeroportos Brasil Viracopos

Em operação desde novembro de 2012, a Aeroportos Brasil Viracopos S.A., concessionária da qual a Triunfo é acionista, foi pioneira na concessão de terminais aéreos no Brasil. É responsável pela administração do Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP). A Triunfo divide o capital acionário da concessionária com a UTC Participações S.A., a Egis Airport Operation e a Infraero.

 

 

Composição acionária

 

O Aeroporto Internacional de Viracopos foi considerado o projeto de infraestrutura mais importante para o país, de acordo com análise da consultoria KPMG, encomendada pela revista Exame para o Anuário de Infraestrutura da publicação. Em sua nova fase, o aeroporto tem por objetivos se consolidar como importante rota de voos internacionais, fomentar a aviação regional e ampliar a movimentação de cargas – seguindo na liderança entre todos os aeroportos brasileiros nesse segmento.

 

 

O Novo Terminal

 

Em novembro, o novo terminal de passageiros passou a receber voos internacionais regulares. O aeroporto recebeu um recorde de 9 milhões de passageiros em 2014, um crescimento de 5,9% em relação ao ano anterior, impulsionado pelo fluxo gerado pela realização da Copa do Mundo FIFA no Brasil, nos meses de junho e julho.

 

Antes do novo terminal, o aeroporto operava três voos internacionais semanais. Ao final do ano, já eram oferecidos 38 voos em sete rotas distintas.

 

 

Destaques da Copa do Mundo FIFA

  

Um novo aeroporto

 

Contexto do setor aeroviário no Brasil

 

Em 2014, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), cerca de 103 milhões de passageiros passaram por aeroportos brasileiros, considerando aqueles com bilhetes aéreos pagos e gratuitos, em voos domésticos e internacionais operados por empresas brasileiras e estrangeiras. Ainda de acordo com a Anac, foram 95,9 milhões de embarques domésticos – um incremento de 6,6% em relação ao desempenho do ano anterior. Nos embarques internacionais, o acréscimo em relação a 2013 foi de 5,7%, atingindo 6,4 milhões de passageiros transportados.