Governança corporativa

Conforme preconiza a Política Triunfo de Sustentabilidade, a Companhia se compromete a criar valor para todos os seus públicos, resultado que depende diretamente de boas práticas de governança corporativa.

 

A presença no Novo Mercado – o mais alto nível de governança corporativa da Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo (BM&FBovespa) – amplia os direitos dos acionistas e assegura a qualidade da informações divulgadas acerca dos negócios.

 

Firme no propósito de aperfeiçoar continuamente seus processos de governança, a Companhia criou, em 2014, o Comitê Triunfo de Sustentabilidade – um importante passo rumo à integração de práticas sustentáveis à sua cultura organizacional (saiba mais em "Ética e integridade").

 

 

Índices dos quais as ações da Triunfo fazem parte

 

Estrutura e composição  

A estrutura de governança da Triunfo é composta por Conselho de Administração, Conselho Fiscal e Diretoria Executiva. A Assembleia Geral Ordinária (AGO), da qual todos os acionistas têm o direito de participar, é o principal fórum decisório na Companhia [1].   G4-34

 

 

 

Conselho de Administração

 

O Conselho de Administração da Triunfo tem como função estabelecer as políticas e as diretrizes gerais do negócio, avaliando aspectos econômicos, ambientais e sociais das atividades que desenvolve. É um órgão de deliberação colegiada, responsável por determinar as estratégias de longo prazo da Companhia, controlar e fiscalizar seu desempenho a cada trimestre e supervisionar a gestão da Diretoria, o que inclui a avaliação de riscos da organização. Em conformidade com as melhores práticas de governança corporativa e de acordo com o estabelecido no Estatuto Social da Triunfo, os cargos de presidente do Conselho de Administração e de diretor-presidente da Companhia não são acumulados pelo mesmo executivo [2].   G4-38   G4-39   G4-42

 

Em consonância com as regras do Novo Mercado, o Conselho, que ao todo tem oito membros, é composto por, no mínimo, 20% de conselheiros independentes – ou seja, dois membros. Um deles é eleito pelos acionistas minoritários, conforme determina a Lei das Sociedades por Ações.

 

Os conselheiros independentes não possuem qualquer vínculo, comercial ou profissional, com a Triunfo. São remunerados apenas e tão somente pela atuação no Conselho de
Administração [3].

 

O mandato dos conselheiros é de dois anos, com possibilidade de reeleição. Na última Assembleia Geral Ordinária, realizada no dia 26 de abril de 2013, os representantes dos acionistas presentes elegeram, por meio de voto múltiplo, os membros do Conselho de Administração da Triunfo para o exercício 2013-2015.   G4-40

 

 

Conselho de Administração da Triunfo (31/12/2014)

G4-38

 

Entre as atribuições do Conselho está a supervisão dos processos de gestão de riscos corporativos, que são conduzidos por diferentes áreas da Companhia e reportados aos conselheiros pela Diretoria, em reuniões trimestrais. Essa análise inclui aspectos econômicos, sociais e ambientais e foi reforçada, em 2014, com a criação do Comitê Triunfo de Sustentabilidade, que tem um conselheiro independente como coordenador.   G4-46   G4-47

 

 

Conselho Fiscal

 

Órgão independente da administração e da auditoria externa da Companhia, o Conselho Fiscal tem a função de fiscalizar as decisões dos administradores e analisar as demonstrações financeiras da Triunfo, relatando suas observações aos acionistas. O Conselho também é responsável pela avaliação de impactos, riscos e oportunidades derivados de questões econômicas.   G4-45

 

Instaurado em abril de 2011, tem caráter não permanente e é formado por três membros efetivos – dois eleitos pelos acionistas minoritários – e três suplentes, eleitos em Assembleia Geral. Alinhado às boas práticas de governança, não inclui membros que façam parte do Conselho de Administração, da Diretoria ou do quadro de empregados da Triunfo [4].

 

O Conselho Fiscal se reúne ao menos quatro vezes por ano e o mandato dos conselheiros é de 12 meses, com possibilidade de reeleição. A composição vigente em 2014 foi definida em Assembleia Geral Ordinária realizada no dia 25 de abril do mesmo ano.

 

 

Conselho Fiscal da Triunfo (31/12/2014)

 

Diretoria Executiva

 

Os diretores da Triunfo são responsáveis pela conduta geral dos negócios, assim como pela execução das deliberações do Conselho de Administração da Companhia. A diretoria, composta por seis membros em 2014, é nomeada pelo Conselho de Administração para um mandato unificado de dois anos, podendo haver reeleição.

 

 

Diretoria Executiva da Triunfo - 2014 (31/12/2014)

Ética e integridade  

Valor fundamental da Companhia, a ética permeia todas as ações desenvolvidas pela Triunfo, bem como o relacionamento com seus públicos de interesse. O Código de Conduta da Triunfo, que teve sua versão atualizada em 2013, visa a estimular a conduta ética, indicando a expectativa em relação às atitudes e ao comportamento dos profissionais quanto ao tema.   
G4-56

 

Disponível para livre acesso no website da Companhia, o Código é compartilhado por todas as empresas Triunfo, as quais são orientadas a disseminá-lo entre os diversos públicos com os quais interagem, em especial profissionais, prestadores de serviços e fornecedores. No caso dos profissionais, o Código de Ética é apresentado no Programa de Integração, realizado logo após a admissão, a fim de esclarecer sobre os preceitos éticos da Companhia. Os gestores de cada empresa são responsáveis pelo monitoramento da aplicação e cumprimento do Código.

 

Em relação à corrupção, o Código destaca práticas antissuborno, proibindo qualquer profissional de receber pagamento em dinheiro ou outro tipo de vantagem pelos serviços prestados a stakeholders, assim como de utilizar seu cargo ou função para obter
benefícios próprios.

 

Balizando as relações com o setor público, o Código de Conduta também proíbe qualquer tipo de pagamento ou concessão de vantagem a representantes do governo para favorecer operações. Tais definições contribuem para coibir fraudes, desvios e atos ilícitos. Em 2014 não foram identificados casos ou suspeitas de corrupção nas empresas Triunfo.   G4-SO5

 

Para manter esse índice e o alinhamento à legislação vigente, a Triunfo iniciou em 2014 um processo de mobilização interna para o cumprimento das diretrizes da Lei no12.846/2013, denominada Lei Anticorrupção Brasileira, que entrou em vigor em janeiro de 2014. A legislação dispõe sobre a responsabilização administrativa e civil da pessoa jurídica pela prática de atos contra a administração pública, nacional ou estrangeira. Além de discutir o tema no âmbito do Comitê Triunfo de Sustentabilidade, a Companhia criou um grupo de trabalho específico, composto por profissionais das áreas de relações com investidores, jurídica e sustentabilidade, para discussão e aprofundamento nos dispositivos legais. Esse grupo tem como objetivo identificar as adaptações de governança necessárias para a conformidade e, no futuro, sugerir mecanismos de controle.

 

 

 

    +Canais
    Os profissionais Triunfo podem solicitar orientações sobre comportamento ético a seus gestores imediatos ou à área de Recursos Humanos da unidade à qual estão vinculados. Externamente, o principal canal para informações sobre o tema são as ouvidorias, mantidas pelas empresas Aeroportos Brasil Viracopos, Concer, Triunfo Concepa, Triunfo Concebra e Portonave.

G4-57

 

Transparência

 

A Triunfo mantém diversos canais de comunicação que atendem a demandas de informação dos diferentes públicos com os quais interage. O portal corporativo (triunfo.com) abriga notícias institucionais e políticas organizacionais. Além disso, a Companhia mantém um portal exclusivo para investidores (ri.triunfo.com), com diversas informações de interesse desse público, conforme instruções da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e da BM&FBovespa.

 

 

Compromisso com a sustentabilidade

 

 

 

Em 2014, a Triunfo reforçou seu compromisso de inserção da sustentabilidade na estratégia dos negócios, a partir de dois grandes marcos: a criação do Comitê Triunfo de Sustentabilidade (CTS) e a consequente atualização da Política Triunfo de Sustentabilidade.

 

O Comitê foi criado em abril de 2014 com o objetivo de estimular e criar mecanismos para integrar a sustentabilidade à cultura organizacional da Triunfo, por meio do planejamento e da proposição de ações nas dimensões econômica, ambiental e social. É um órgão colegiado de assessoramento e instrução, instituído pelo Conselho de Administração, ao qualreporta de forma direta suas atividades.De caráter permanente, é constituído por 12 membros sem relação hierárquica. São eles:

 

• Representante dos empregados;

• Diretor;

• Conselheiro independente;

• Representante do setor aeroportuário;

• Representante do setor de energia;

• Representante do setor portuário;

• Representante do setor rodoviário;

• Profissional da área de Comunicação e Sustentabilidade;

• Profissional da área Jurídica;

• Profissional da área de Novos Negócios;

• Profissional da área de Planejamento e Controle;

• Profissional da área de Relações com Investidores.

 

Para que o CTS atue de maneira capilar e reflita as demandas dos stakeholders de todas as unidades de negócios, cada empresa Triunfo criou um comitê de sustentabilidade próprio, formado por profissionais de diferentes áreas. Nos segmentos de rodovias e energia, além desse órgão, optou-se pela formação de comitês setoriais, que concentram as demandas das empresas do mesmo segmento, posteriormente encaminhadas ao CTS. As demais empresas Triunfo, relacionadas aos segmentos de portos e aeroportos, reportam suas proposições diretamente ao Comitê.   G4-49

 

O Comitê Triunfo de Sustentabilidade é o fórum máximo dedicado ao tema na Companhia. Em 2014, a coordenação do Comitê foi exercida por um dos conselheiros independentes do Conselho de Administração.

 

Entre as principais realizações do Comitê ao longo do ano, destaca-se a atualização da Política Triunfo de Sustentabilidade, com base na identificação dos impactos dos negócios da Companhia. O trabalho do CTS, apoiado pelos comitês de sustentabilidade das empresas, resultou na definição das diretrizes fundamentais da Política, que foi aprovada por unanimidade pelo Conselho de Administração em outubro de 2014.

 

A nova Política Triunfo de Sustentabilidade é aplicável a todas as suas unidades de negócio e reforça o compromisso da Triunfo de conduzir de forma responsável as interações com o meio ambiente e a sociedade, buscando minimizar os impactos negativos decorrentes de suas operações. No mês de dezembro, cerca de 110 gestores das empresas Triunfo participaram do treinamento sobre a nova política. A ideia é que os líderes atuem como multiplicadores das diretrizes em suas unidades operacionais.